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IRMÃ ALICE ( Ir. Anunciata )

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         Irmã Alice Tambosi, natural de Rodeio, Santa Catarina, nasceu no dia 19 de setembro de 1936, filha de Benjamim e Julia Tambosi,  cujo casal teve 15 filhos, todos criados dentro dos princípios cristãos com muita fé,  sendo que as duas primeiras filhas foram oferecidas como primícia  a Deus para o serviço do Reino. Alice desde pequena começou freqüentar com seus pais a Igreja, depois a escola, catequese, preparação aos sacramentos com as Irmãs catequistas Franciscanas e os freis Franciscanos com os quais tem recebido toda formação  religiosa.

         Numa das missas dominicais que costumava freqüentar o Frei Estanislau informou que havia uma Irmã Azul na cidade à procura de jovens interessadas em seguir a vida religiosa.
Era Irmã Maria Evarista Marques Curvo que vinha de São Paulo para fazer recrutamento de  vocacionadas.  Em seguida, Alice com mais um grupo de adolescentes foram ao encontro dessa Irmã e manifestaram o desejo de acompanhá-la e logo levaram a Irmã para conhecer seus pais, que não se opuseram a sua opção.

         Alice entrou no Colégio “Notre Dame” em São Paulo  em dezembro de 1950 para seus estudos e em 1954 viajou para Argentina, em Lomas de Zamorra onde fez seu Postulantado e Noviciado. Voltou para são Paulo em 1957 para emitir seus Votos religiosos no Colégio Emilie de Villeneuve, então Casa Provincial da Congregação.
 
         Permaneceu em São Paulo até 1962 e em seguida foi para Poconé, Mato Grosso , onde prestou serviço no Hospital Regional da Cidade, que na época era muito carente em todo ponto de vista; atendia os doentes, as internas órfãs, visitava os doentes em suas casas e sobretudo os leprosos e deficientes que eram os mais abandonados.

         Em 1969 foi chamada para  a Barra de São Francisco, Espírito Santo, começou seu trabalho no presidiário dando aula de 2ª a 6ª feira a todos os presos e catequese, preparando-os para os sacramentos. Este foi um dos trabalhos que mais a realizou como pessoa humana e religiosa e sem dúvida  o seu trabalho foi muito bem reconhecido, tanto é que há 11 anos depois estava trabalhando em Vitória, na Capital, quando um ex-presidiário quis presenteá-la por tê-lo ajudado  quando estava detento e que agora estava num trabalho  muito bom e formando uma família feliz.

         Nos finais de semana visitava as famílias pobres do morro dando-lhes  toda assistência de acordo com as necessidades de cada um, fazendo curativos, dando catequese, preparando-os para a 1ª Eucaristia e  sobretudo dando-lhes formação humana.

         Em 1972 foi chamada para a Cidade dos Meninos, Governador Valadares, Minas Gerais onde abrigava 135 crianças abandonadas em regime de internato, cuja instituição se encontrava em péssimo estado. Aí assumiu todo tipo de trabalho  junto às crianças, muito carentes por serem abandonadas pela sociedade, chegavam cheias de doenças necessitando de carinho de mãe principalmente quando estavam doentes, acompanhando-os aos médicos quando necessário e permanecendo com eles nos hospitais dia e noite. Além disso sua grande preocupação era em relação à formação humana e religiosa. Todos os dias reunia as crianças para um tempo de oração especialmente nos meses de maio e outubro rezando com eles o terço diante da Imagem de Maria, inculcando neles essa bela devoção que os marcou profundamente e  nos momentos difíceis sabiam recorrer à Nossa Senhora e São José.    Foram   esses momentos  de oração que despertaram a vocação sacerdotal de 2 meninos que, ao sair da entidade entraram para o seminário e hoje são sacerdotes. Aí  permaneceu  14 anos de dedicação total e ainda hoje recebe notícias de muitos deles.

         Em 1986 foi transferida para o  Colégio Notre Dame de Lourdes, em Cuiabá, Mato Grosso, onde, além dos trabalhos da comunidade religiosa tomava  sempre um tempo para visitar os doentes  nas famílias, na Santa Casa de Misericórdia e os pobres atendendo-os em suas necessidades.

         Em 1989 foi chamada novamente em Vitória, Espírito Santo para desempenhar o trabalho na secretaria da Catedral, tendo sempre um tempo disponível para visitar os doentes levando-lhes a Eucaristia, o conforto espiritual e visitava a Santa Casa de Misericórdia principalmente o setor dos cancerosos e dos mutilados.

         Em 1995 regressou para São Paulo, na Casa Provincial de Vila Mariana, estando sempre à serviço da comunidade religiosa.
         Em 1997 foi convidada pela Provincia para conhecer um pouco a Europa, passando rapidamente em Portugal para conhecer Fátima onde Nossa Senhora apareceu para a os três pastorzinhos. Depois na Espanha para conhecer nossas comunidades.
Na França conheceu o  berço da Congregação , os lugares por onde a nossa Fundadora Emilie passou, conheceu as suas primeiras obras e sobretudo vivenciar o carisma da Congregação que ainda hoje permanece vivo entre as Irmãs em todos os países.  Ela nos diz:“Foi para mim uma emoção muito grande quando cheguei no túmulo onde estão os restos mortais de Emilie que está bem no centro do Jardim da Casa Mãe; foram momentos inesquecíveis, assim como na sala das lembranças onde se encontram os objetos que Emilie usava. Tive também a oportunidade de ir à Lourdes onde Nossa Senhora apareceu à Santa Bernardete, onde milhares de pessoas visitam com muita fé este santo lugar”.

         Depois de uma temporada na França foi a Roma para um tempo de reciclagem, onde teve a oportunidade de conhecer não só a história da Igreja como também os lugares santos, o Vaticano,  Basílicas dos Apóstolos Pedro e Paulo, lugares de martírio dos cristãos sobretudo nas catacumbas e o coliseu onde os cristãos eram jogados para as feras. “Tudo isto aumentou mais ainda a  minha fé e amor à Santa Igreja, diz ela.

         Em 1999 foi transferida para Dois Vizinhos, Paraná, onde está até hoje. Aqui  encontrou o lugar de sua realização plena, um povo acolhedor, amigo, compreensivo e lhe tem muito amor.  O seu trabalho predileto é: Visitas ao presidiário, ao hospital, levando a Eucaristia para os doentes assim como aos doentes em suas famílias e os pobres.

 

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